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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A importância da inovação para a produtividade

Por

Aurélio Barbato - Consultor e Ambientalista e Colunista do Portal Ambiente Legal
Considero essencial ter em mente os aspectos macroeconômicos relevantes para correlacionar com os aspectos da microeconomia, diretamente ligados ao dia a dia das empresas, sempre com a a ajuda dos recursos da estatística e da econometria. Econometria e os seus desdobramentos são importantes, ainda mais nesta época em que as métricas são cada vez mais relevantes em todos os campos e setores da atividade humana, inclusive na mídia e no networking.

A competitividade de numerosos países ao redor do mundo afeta o desempenho, o crescimento, a riqueza e o bem estar dos povos dessas economias, mesmo estando elas em diferentes estágios  de evolução.     

Eu não me refiro ao desenvolvimento porque tenho nesse conceito um aspecto muito mais abrangente,  que reporta indicadores quantitativos e indicadores qualitativos, por isso, o conceito de desenvolvimento é amplo.

A produtividade de uma economia é mensurável, especialmente agora quando os recursos e instrumentos para isso estão tão aprimorados. 

É interessante considerar que existem fatores e variáveis nas economias que tornam esse tipo de mensuração de relativa complexidade.

A competitividade das economias nacionais está visceralmente atrelada à produtividade.

A produtividade é realmente um divisor de águas entre as economias consideradas desenvolvidas e as de desenvolvimento relativamente menor. 

A competitividade portanto somente melhora quando a produtividade melhora.

É fundamental a implantação de políticas públicas, às vezes elogiavelmente muito bem elaboradas, que saiam do papel para o mundo real, para incentivar e estimular ações de melhoria de produtividade em suas economias nacionais. 

O aumento da produtividade nas economias é progressivamente mais necessário para melhoria da competitividade dos países no concerto das nações, para evoluírem do atual estágio de desenvolvimento em que se encontram, para um estágio melhor.

Observa-se, pelos estudos realizados pelas mais conceituadas fontes acadêmicas e empresariais, que, invariavelmente, as economias que se posicionam entre as dez mais competitivas do mundo, coincidentemente estão entre as que possuem políticas definidas, mecanismos adequados, instrumentalização e  disponibilidade de recursos voltados para as ações de melhoria da inovação, da capacidade de criatividade, de renovação, de criação e inventividade.

Certamente precisam de talento humano voltado à inovação, criação, invenção, inclusive de patentes, caracterizando a produtividade e a competitividade. 

Novamente, a abordagem da situação individual de cada empresa, projetada   para o universo macroeconômico; É o adequado direcionamento das empresas que se reflete na melhoria da competitividade nacional desses países. 

Pode-se constatar que desde a divulgação dos primeiros levantamentos que foram realizados, as economias nacionais começaram a prestar mais atenção nesses indicadores de produtividade e estabeleceu-se um consenso em trono da necessidade de implementar a produtividade, e foi sendo consolidado um comparativo de avaliação com outras economias competidoras, por grupos, ramos e setores dessas economias, exatamente em busca de fortalecimento dos que oferecem maior capacidade relativa de competitividade.  

É curioso constatar-se que, em várias economias nacionais, a despeito de tantas métricas, levantamentos, políticas públicas e outros requisitos necessários ao suporte das iniciativas que levam à produtividade, ainda assim, identificadas as forças e fraquezas das economias, prevalecem pontos de estrangulamento que impedem os avanços necessários, as iniciativas imprescindíveis aos arranjos e inovações que levam aos ganhos de produtividade e, com eles, o crescimento econômico.

Grande parte das nações tem uma plataforma de interação entre os atores econômicos, o governo, academia e institutos, o setor privado e a sociedade organizada, razoavelmente estruturada, variando, em maior ou menor grau, de acordo com a cultura local, mas que, de certo modo, possibilita um suporte às iniciativas direcionadas às ações que levam aos ganhos de produtividade nas atividades econômicas.

É importante criar sinergias que criem e viabilizem as condições adequadas para as empresas dos setores que apresentem potencial competitivo desenvolverem as inovações que possam agregar ganhos de produtividade crescentes e, que gerem fatores que estimulem a produtividade, construindo a competitividade sólida de setores com efetiva capacidade de se tornarem progressivamente mais participantes no cenário internacional, com sustentabilidade.    

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