Aurélio
Barbato - Consultor
e Ambientalista e Colunista do Portal Ambiente Legal
Considero essencial ter em mente os
aspectos macroeconômicos relevantes para correlacionar com os aspectos da
microeconomia, diretamente ligados ao dia a dia das empresas, sempre com a a
ajuda dos recursos da estatística e da econometria. Econometria e os seus
desdobramentos são importantes, ainda mais nesta época em que as métricas são
cada vez mais relevantes em todos os campos e setores da atividade humana,
inclusive na mídia e no networking.
A competitividade de numerosos países
ao redor do mundo afeta o desempenho, o crescimento, a riqueza e o bem estar
dos povos dessas economias, mesmo estando elas em diferentes estágios de
evolução.
Eu não me refiro ao desenvolvimento
porque tenho nesse conceito um aspecto muito mais abrangente, que reporta
indicadores quantitativos e indicadores qualitativos, por isso, o conceito de
desenvolvimento é amplo.
A produtividade de uma economia é
mensurável, especialmente agora quando os recursos e instrumentos para isso
estão tão aprimorados.
É interessante considerar que existem
fatores e variáveis nas economias que tornam esse tipo de mensuração de
relativa complexidade.
A competitividade das economias
nacionais está visceralmente atrelada à produtividade.
A produtividade é realmente um
divisor de águas entre as economias consideradas desenvolvidas e as de
desenvolvimento relativamente menor.
A competitividade portanto somente
melhora quando a produtividade melhora.
É fundamental a implantação de
políticas públicas, às vezes elogiavelmente muito bem elaboradas, que saiam do
papel para o mundo real, para incentivar e estimular ações de melhoria de
produtividade em suas economias nacionais.
O aumento da produtividade nas
economias é progressivamente mais necessário para melhoria da competitividade
dos países no concerto das nações, para evoluírem do atual estágio de
desenvolvimento em que se encontram, para um estágio melhor.
Observa-se, pelos estudos realizados
pelas mais conceituadas fontes acadêmicas e empresariais, que, invariavelmente,
as economias que se posicionam entre as dez mais competitivas do
mundo, coincidentemente estão entre as que possuem políticas definidas, mecanismos
adequados, instrumentalização e disponibilidade de recursos voltados para
as ações de melhoria da inovação, da capacidade de criatividade, de renovação,
de criação e inventividade.
Certamente precisam de talento humano
voltado à inovação, criação, invenção, inclusive de patentes, caracterizando a
produtividade e a competitividade.
Novamente, a abordagem da situação
individual de cada empresa, projetada para o universo macroeconômico; É
o adequado direcionamento das empresas que se reflete na melhoria da
competitividade nacional desses países.
Pode-se constatar que desde a
divulgação dos primeiros levantamentos que foram realizados, as economias
nacionais começaram a prestar mais atenção nesses indicadores de produtividade
e estabeleceu-se um consenso em trono da necessidade de implementar a
produtividade, e foi sendo consolidado um comparativo de avaliação com outras
economias competidoras, por grupos, ramos e setores dessas economias,
exatamente em busca de fortalecimento dos que oferecem maior capacidade
relativa de competitividade.
É curioso constatar-se que, em várias
economias nacionais, a despeito de tantas métricas, levantamentos, políticas
públicas e outros requisitos necessários ao suporte das iniciativas que levam à
produtividade, ainda assim, identificadas as forças e fraquezas das economias,
prevalecem pontos de estrangulamento que impedem os avanços necessários, as
iniciativas imprescindíveis aos arranjos e inovações que levam aos ganhos de
produtividade e, com eles, o crescimento econômico.
Grande parte das nações tem uma
plataforma de interação entre os atores econômicos, o governo, academia e
institutos, o setor privado e a sociedade organizada, razoavelmente
estruturada, variando, em maior ou menor grau, de acordo com a cultura local,
mas que, de certo modo, possibilita um suporte às iniciativas direcionadas às
ações que levam aos ganhos de produtividade nas atividades econômicas.
É importante criar sinergias que
criem e viabilizem as condições adequadas para as empresas dos setores que
apresentem potencial competitivo desenvolverem as inovações que possam agregar
ganhos de produtividade crescentes e, que gerem fatores que estimulem a
produtividade, construindo a competitividade sólida de setores com efetiva
capacidade de se tornarem progressivamente mais participantes no cenário
internacional, com sustentabilidade.
Fonte: