Para o desenvolvimento sustentável da atividade turística em nível municipal, a atuação consorciada entre os múltiplos atores atuantes no setor de viagens e turismo configura-se como um dos mais importantes fatores de sucesso para esses destinos.
Mesmo sem analisar um caso
concreto, a experiência tem mostrado amplamente que destinos turísticos
bem-sucedidos são gerenciados profissionalmente por pessoas comprometidas com
visão e objetivos compartilhados entre todas as suas partes interessadas.
Do lado oposto, a arrogância
e o egocentrismo compõem um rol de aspectos que competem contra o
desenvolvimento sustentável do setor. Além disso, configura um ambiente no qual
vigora a hostilidade entre os atores atuantes no turismo, o que termina por
impactar negativamente a obtenção de vantagens competitivas para o destino como
um todo.
Em verdade,
eu gostaria de apontar neste texto, caros leitores, a importância na
consolidação de observatórios para subsidiar o trade turístico no gerenciamento de destinos turísticos. Os
observatórios são organismos ou grupos dedicados ao estudo, à análise e ao
monitoramento do desempenho de um campo da ciência ou do mercado.
Durante o primeiro semestre
de 2016 tive a oportunidade de apresentar o Observatório do Turismo ao então Secretário de Turismo do município de Guarujá,
Sr. Emerson dos Santos Lopes.
A ação resulta de projetos de extensão universitária e iniciação científica que desenvolvi no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Câmpus Cubatão), no biênio 2016-2017.
Além disso, o Observatório do Turismo compõe meus estudos em nível de Mestrado (2013-2015) e Doutorado (2016-2019) em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi. Atualmente, está no ar um formulário de pesquisa, mas terei prazer em disponibilizar os resultados do Observatório do Turismo por e-mail.
A ação resulta de projetos de extensão universitária e iniciação científica que desenvolvi no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Câmpus Cubatão), no biênio 2016-2017.
Além disso, o Observatório do Turismo compõe meus estudos em nível de Mestrado (2013-2015) e Doutorado (2016-2019) em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi. Atualmente, está no ar um formulário de pesquisa, mas terei prazer em disponibilizar os resultados do Observatório do Turismo por e-mail.
A questão é: não se estrutura
um sistema de gestão de um destino turístico consolidado e tradicional como o
Guarujá de um dia para o outro. É essencial, por exemplo, que se construa um
criterioso histórico do desenvolvimento da atividade turística na cidade e
região, de modo que sejam amplamente conhecidas tendências (“lições aprendidas”
e experiências) e perspectivas futuras do mercado no qual o destino figura.
As relações de hospitalidade
e hostilidade entre os múltiplos atores atuantes no turismo da cidade dão o tom
de seu desempenho mercadológico. É essencial que cada um desses atores execute
as ações que lhe competem no contexto coletivo, colaborando para a evolução de
todo o sistema de turismo, além de trabalhar para aumentar a competitividade de
seu próprio negócio.
Discursos proferidos em tempo
verbal passado não me parecem agregar muito valor a este propósito. Acredito,
sim, que as “lições aprendidas” e as experiências anteriores são fundamentais,
mas vejo que não são fiadoras de sucesso presente ou futuro. Reforço: o sucesso
me parece depender da ação consorciada entre os múltiplos atores atuantes no
setor de viagens e turismo.
Vamos juntos?
Por: Aristides Faria, doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi (2016-2019), e professor do Instituto Federal de São Paulo (Câmpus Cubatão)
Vamos juntos?
Por: Aristides Faria, doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi (2016-2019), e professor do Instituto Federal de São Paulo (Câmpus Cubatão)
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