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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

..:: O Filme Dilema das Redes ::..

 

Por Fabiana Camilo
Especialista em Tecnologia de Informação e Comunicação


 

Este artigo escrito pela jornalista fabiana é baseado no filme em cartaz da Netflix - O Dilema das Redes 

O Filme nos mostra como os magos da tecnologia possuem o controle sobre a maneira em que pensamos, agimos e vivemos. Frequentadores do Vale do Silício revelam como as plataformas de mídias sociais estão reprogramando a sociedade e sua forma de enxergar a vida

Assim, peguei a mudança de comportamento social com o surgimento da internet de uso doméstico. Vi o surgimento dos sites, dos emails e das primeiras ferramentas de mensagens instantâneas sendo popularizados. 

No jornalismo a gente já tinha essa dimensão de impacto e os danos que poderiam causar, óbvio que não com a grandiosidade e proporção que tomaram. Até porque não tinha como imaginar essa revolução tecnológica há 20 anos, mas se temia naquela época o que aconteceu hoje.

As máquinas não agem sozinhas, por mais tecnologia e inteligência artificial que possuam, são programáveis.

Os humanos são responsáveis, pela criação, administração, benefícios e danos causados. Assim como os mesmos são responsáveis pelo uso adequado e discernimento do bem e do mal.

Sabe qual é o problema? Hoje se tem preguiça de pensar. É mais fácil receber notícia pronta, aceitar teorias e copiar. Por isso vivemos nessa massificação em série. Todos se vestem igual, falam igual, agem igual e quem

está no poder, sabendo disso, se prevalece das tecnologias pra oferecer aquilo que a massa quer ouvir. Mas com resultados 100% voltados aos seus interesses.

Na outra ponta, mesmo sabendo no íntimo que aquilo não deve ser real, que não está correto, existe um senso coletivo de acomodação.

A imprensa também tem culpa, não é isenta, se vende conforme o capitalismo.
Existe um emburrecimento mundial.

Aqui, o efeito é ainda mais devastador,  afunda ainda mais no negacionismo uma população totalmente despreparada porque já nasceu sem incentivo a criticidade que só se conquista através da educação e na política.

O perigo nas redes sociais só serão debatidos nas camadas dos estudiosos, não chegará na favela, porque sequer tem acesso a uma educação que o faça entender o que é ser manipulado e que as escolhas que ele "acha que está fazendo" sequer são deles, mas dos algoritmos programados para que ele aja de modo controlado.

As coisas só mudarão se houver uma revolução dentro da TI, do contrário só aumentará ainda mais o abismo


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